27 de mai. de 2011

World Press Photo – A história do Terceiro Colocado


Esta semana a 54º. Edição do World Press Photo sofreu um revés político envolvendo árabes e judeus. A organização do maior evento de fotografia do mundo teve de desmontar acampamento e ir embora de Beirute, onde itinerava com a mostra, uma semana antes do previsto depois de sofrer ameaças. Lá, na capital do Líbano, estavam sendo exibidas as imagens premiadas e havia um israelense entre os vencedores, Amit Sha’al’s, com o trabalho A Journey Through Time and Place, terceiro premiado na categoria Arts and Entretenment. As fotos de Amil são imagens de arquivo sobrepostas a fotografias atuais, um trabalho que tem uma bagagem conceitual e histórica bem interessante e foi toda desenvolvida em Israel. Isso irritou os árabes de Beirute. Israel e Libano estão tecnicamente em guerra.

Mais fotos de Amit Sha’al’s aqui.





25 de mai. de 2011

Exposição Dark Room, de Carlos Dadoorian, na Fauna Galeria



Tiago Santana no La Lettre de La Photographie

 
O livro recém-lançado do cearense Tiago Santana pela importante editora francesa Actes Sud Photopoche, com sede em Arles, é pauta da newsletter franco americana "La Lettre de La Photographie". O La Lettre de la Photograhie é um boletim de infomações globais de fotogrfia enviado diariamente a uma base de mais de um milhão de pessoas ao redor do mundo. A matéria sobre Tiago Santana é assinada pelo francês Paul Alessandrini que esteve em São Paulo para a 2a. Mostra SP de Fotografia em janeiro passado. Até então apenas Sebastião Salgado tinha tido sua obra lançada pela série Photopoche, que é um clássico. Da seleção de 120 imagens, o editor Robert Delpire  selecionou 71 delas. O texto do livro é do cubano Eduardo Manet, que vive na França. Confira aqui.



20 de mai. de 2011

Uma pequena grande foto

Muita fotografia este ano na SP Arte. Um dos destaques da maior feira de arte da América Latina era Galax, Virginia, foto de autoria do grande mestre Lee Friedlander. A pequena grande foto [15cm x 23cm] feita em 1963, uma das mais icônicas imagens da história da fotografia, estava sendo vendida por US$ 75 mil dólares na Hasted Kraeutler, galeria de Nova York. Perguntei à Sarah Hasted, dona da galeria, a razão do preço e recebi a seguinte resposta: "são os impostos cobrados no seu país". Esta mesma foto no site da Christies, famosa casa de leilão, foi leiloada em abril de 2010 por US$21.300 mil, com preço estimado entre US$ 20 mil e US$ 30 mil. Será o custo Brasil a razão de tal exagero?
Armando Prado 

18 de mai. de 2011

60 anos de imagem de futebol

Nos anos 50, os repórteres fotográficos seguiam para o estádio arrastando uma câmera de fabricação norte-americana de 2 quilos chamada Speed Graphic. Voltavam com, talvez, 10 imagens da peleja. Nem é preciso dizer que os planos eram muito estudados e as fotos tinham de ter precisão. Nos anos 60 veio a fotografia em médio formato e pouco mais tarde o filme 35 mm trouxe grande agilidade ao ofício. Cada um desses avanços chegava agregado à resistência ao novo formato “mais descartável e de qualidade inferior”, diziam alguns. Faz só 15 anos que essa história se repetiu com a passagem da película para a fotografia digital. Essa nova mudança foi um pulo para que o filme 35mm sumisse das redações. Com o digital o envio das fotos passou a ser feito em tempo real do gramado, e por meio do jornalismo pela internet o planeta passou a ter acesso a notícia minuto a minuto. Um lado que se perde nesses 60 anos de evolução é no comportamento em campo. Lá no início o contato do fotógrafo com o jogador era praticamente irrestrito, só não valia atravessar a linha de cal e chutar a bola, o resto dava-se um jeito. Hoje, diferentemente, escolhe-se um lado do campo e de lá, só de lá, é que se faz o serviço. 
Fernando Costa Netto 

Em parceria com o UOL, o Armazem Piola apresenta a exposição "Alvinegros". São 22 imagens dos dois jogos finais do Paulistão 2011, entre Santos e Corinthians. As fotos foram feitas por Fernando Pilatos e Flávio Florido. Até 13 de junho.




A festa de lançamento

14 de mai. de 2011

Deposite qualquer quantia!

Fotógrafos investem em projetos paralelos a redes sociais para viabilizar seus projetos. Esse é o “crowdfundind”, que busca o financiamento colaborativo, nova forma de captar recursos em tempos de Facebook. Em vídeo, o fotógrafo Ali Karakas explica como e por que o internauta deve ajudar a financiar sua exposição Rondônia, da Terra da Água e do Fogo, por meio do site Catarse [www.catarseme]. Em 15 dias, Ali, o autor da obra, já arrecadou em doações cerca de $1.700. No mesmo capítulo, outros projetos também buscam recursos, como o Morar do Coletivo Garapa, ensaio multimídia sobre os edifícios São Vito e Mercúrio e Antonina, de Melanie d’ Haese.
Assista o video com Ali Karakas aqui