A vida de Farkas foi marcada pelo pioneirismo. Ele montou o laboratório fotográfico do Museu de Arte Moderna de São Paulo, com Geraldo de Barros, em 1950, e documentou a construção de Brasília. Mas, diferentemente de fotógrafos como Marcel Gautherot, que buscava as formas modernas dos projetos de Oscar Niemeyer e Lucio Costa, as imagens de Farkas em Brasília se tornaram célebres por retratarem as pessoas que chegavam à nova capital para comemorar sua inauguração com o presidente Juscelino Kubitschek.
Nas décadas de 1960 e 1970, o fotógrafo criou a Caravana Farkas de documentários sobre o Brasil, trabalhando como financiador, produtor ou diretor de fotografia em filmes de cineastas como Eduardo Escorel, Geraldo Sarno e Maurice Capovilla. Como documentarista, fez a série de quatro médias-metragens "Brasil verdade" (1968), sobre cangaço, samba, futebol e migração; "Coronel Delmiro Gouveia" (1978), sobre o pioneiro da industrialização; e "Jânio a 24 Quadros" (1981), sobre o presidente do Brasil.
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