17 de abr. de 2011

Geração 00 no SESC Belenzinho

A entrada do Sesc Belenzinho tem uma agradável pegada californiana. 

Ivan e eu estivemos ontem na abertura da coletiva Geração 00. Mesmo se fosse tudo um desastre já teria valido a pena por ter conhecido um lugar como o Sesc Belenzinho, que eu não conhecia, o Brasil que eu gostaria que existisse em cada esquina e que fosse para todos. Os trabalhos expostos nas paredes apresentam uma fatia da fotografia nacional em diferentes suportes. A comunidade prestigiou, muita gente estava lá, a nova e a velha geração, estudantes, muita gente jovem interessada na imagem e nas diferentes formas de captação dela. A maioria das exposições da safra 00 é linda, uma mais outra menos, obviamente, e a montagem, impecável. O evento faz parte da programação da Virada Cultural de SP e tem 30 horas de abertura!
Na sequencia, um registro rápido do início da noite de ontem, segunda e terceira horas desta abertura. 16 de abril de 2011. 
Fernando Costa Netto
 
Bruno Faria é artista da Casa Triângulo. Ilha é o nome deste trabalho.

Rafael Assef passou a navalha nessa mocinha também.

O mineiro Thiago Rocha Pitta Herança e 'Herança', obra de 2007. 

A fotona suspensa de Claudia Andujar

Eder Chiodetto foi quem curou a Geraçào 00

15 de abr. de 2011

Entrevista com Gustavo Lacerda, no Olhave

 Patricia 2009
"O mais gratificante tem sido sem dúvida conhecer pessoas, compartilhar experiências e perceber que de alguma forma o trabalho tem tocado na auto estima dessas pessoas. Foi muito bacana por exemplo ver os retratados presentes e super orgulhosos por estarem na abertura da mostra da Coleção Pirelli/MASP no ano passado." (Gustavo Lacerda)

Veja a entrevista completa por Alexandre Belem aqui .

 Italo e Renan 2009

 Thyfany 2009

Geração 00


Eder Chiodetto cura a nova geração. Mas nem tão nova assim
 
De amanhã, sábado, 16 de abril a 12 de junho, o Sesc Belenzinho, em SP, realiza a abertura da exposição Geração 00 – A Nova Fotografia Brasileira.  São cerca de 170 obras, de 52 artistas, realizadas entre 2001 e 2010, primeira década do século 21. A mostra expõe à vista do público o savoir faire de um dos mais antenados especialistas na nova geração em atividade no Brasil, Eder Chiodetto. Toda a pesquisa foi pautada pela busca de trabalhos e autores que, de diversas formas, ajudaram a expandir o repertório conceitual e simbólico da fotografia brasileira nesta década. São artistas que já estavam em atividade nos anos 90, mas que possuem o núcleo principal de sua obra desenvolvido nos últimos anos e outros nomes que despontaram mais recentemente no cenário. Essa nova fotografia, que alguns chamam de contaminada, expandida ou mista, ao romper com a referência bem comportada ao realismo, corrompeu também os suportes e suas funções. Para Tuca Vieira, um dos expositores, é a reação do fotógrafo diante do impacto do excesso de imagens e da facilidade de se fazer fotografia, o que caracteriza esse período.  “É um tempo de total "despolitização" da fotografia e da arte, de individualização, que se reflete nos diários íntimos e nas reflexões, não sobre o mundo, mas sobre o artista diante do mundo”, conclue.  A homenageada desta exposição é Claudia Andujar. A curadoria entende que Claudia se tornou um símbolo desta nova geração ao fazer com que sua obra, inicialmente produzida dentro da seara do fotojornalismo, quebrasse barreiras para ser exibida em galerias e bienais representativas mundo afora.


Lucas Simões
Cris Bierrenbach

João Castilho

Roberta Dabdad
Sofia Borges


Quando: De 16/04 a 12/06/2011  
Onde: SESC BELENZINHO, Rua Pe. Adelino, 1000, São Paulo (SP)
Tel.: 11.2076-9700


Alexandre Sequeira - Belém (PA); Anderson Schneider - Ponta Grossa (PR); Bárbara Wagner - Brasília (DF); Breno Rotatori - São Paulo (SP); Bruno Faria - Recife (PE); Caio Reisewitz -São Paulo (SP); Carlos Dadoorian - Rio de Janeiro (RJ); Cia de Foto - São Paulo (SP); Cinthia Marcelle - Belo Horizonte (MG); Cris Bierrenbach - São Paulo (SP); Daniel Malva - São Paulo (SP); Denise Gadelha - Belém (PA); Ding Musa - São Paulo (SP); Feco Hamburger - São Paulo (SP); Felipe Cama - Porto Alegre (RS); FotoRepórter: O Estado de S. Paulo (SP); Galeria Experiência - São Paulo (SP); Coletivo Garapa - São Paulo (SP); Gisela Motta e Leandro Lima - São Paulo (SP); Giselle Beiguelman - São Paulo (SP); Guilherme Maranhão - Rio de Janeiro (RJ); Gustavo Pellizzon - São Paulo (SP); Guy Veloso - Belém (PA); Helga Stein - Goiânia (GO); Jéssica Mangaba - São Paulo (SP); João Castilho - Belo Horizonte (MG); João Wainer - São Paulo (SP); Jonathas de Andrade - Maceió (AL); Leonardo Costa Braga - Brasília (DF); Lia Chaia - São Paulo (SP); Lucas Simões - Catanduva (SP); Marie Ange Bordas - Porto Alegre (RS); Matheus Rocha Pitta - Tiradentes (MG); Milla Jung - Curitiba (PR); Odires Mlászho - Mandirituba (PR); Patricia Gouvêa - Rio de Janeiro (RJ); Pedro David - Santo Dummont (MG); Pedro Motta - Belo Horizonte (MG); Rafael Assef - São Paulo (SP); Raquel Brust - Gravataí (RS); Roberta Dabdab - São Paulo (SP); Rodrigo Albert - Belo Horizonte (MG); Rodrigo Braga - Manaus (AM); Rodrigo Torres - Rio de Janeiro (RJ); Rodrigo Zeferino - Ipatinga (MG); Sofia Borges - Ribeirão Preto (SP); Thiago Rocha Pitta - Tiradentes (MG); Tom Lisboa - Goiânia (GO); Tony Camargo - Paula Freitas (PR); Tuca Vieira - São Paulo (SP); Wagner Oliveira - Rio de Janeiro (RJ)

8 de abr. de 2011

Na terra de John Woo



Sábado, dia 9 de abril a Pinacoteca do Estado de SP abre as portas para "Trilogia Vermelha" exposição de Paulo Mancini, Maurício Nahas e Ricardo Barcellos.

O continente vermelho foi retratado pelos olhares diferentes desses 3 caras que vivem [bem] e trabalham [muito] em São Paulo, um made in China coletivo, com 3 estilos de fotografia e 3 tipos de abordagem nas ruas desse país superfotogênico. São 65 fotos ampliadas e expostas, em cor e preto e branco, curadas pelo Diógenes de Moura. Passeio diverso que deve agradar o netinho e o vovô.


Quando: 9 de Abril a 3 de Julho.

Onde: Pinacoteca do Estado: Praça da Luz, 2 Fone 11. 3324 1000




7 de abr. de 2011

SP - Uma cidade de todos

R. Alagoas - Faap


TEXTO E FOTOS FERNANDO COSTA NETTO
A frota automobilística de São Paulo completou esses dias 7 milhões de carros e motocicletas. Vivemos no sexto maior conglomerado do planeta. Vinte milhões de seres heterogêneos vão e voltam 24 horas por dia e dão forma a quarta maior aglomeração urbana do mundo, uma rua e um trânsito mal educados e não recomendados para pessoas muito tímidas. Em um minuto você pode dar um beijo em alguém e tomar uma surra do asfalto. Uma cidade temperamental, geralmente infernal e barulhenta, com altos índices de poluição. Para a gente, o conjunto dessas vias desnudadas, transmite a sensação do surreal, de algo fantasmagórico, como num filme de ficção científica pós apocalipse.
Esquecendo todo o resto e analisando apenas o espaço, São Paulo pega dessa forma desagasalhada se mostra uma cidade até que verde e humana, digna de pensamentos interessantes. E se essa revolução não tivesse volta? E nós, consumidores de gente, como que fazer para devorar um semelhantezinho? Sobre o que a Folha de São Paulo iria falar amanhã? Ou quem os vereadores iriam enganar? Privados da progressão fulminante da vida moderna, a gente ia enlouquecer na boa, de repente livres das garrafas PET, das filas no Bradesco, do louco com o treizoitão [agora aposentado pela PM] na mão, do excesso de informação, da concentração que um simples cruzamento sob semáforo vermelho exige do motorista... e retomaríamos a um ritmo mais uruguaio de vida, que não sei qual é, nunca estive lá, mas me disseram ser de uma calma insuportável.
 
Este ensaio foi feito em 3 manhãs enquanto São Paulo curtia a ressaca das festas do final do ano e do feriado prolongado. Peguei o carro e dirigi pela Marginal Pinheiros, Rebouças, Amaral Gurgel, Pacaembu, Sumaré, Faria Lima, Dr. Arnaldo, Heitor Penteado... e testemunhei a cidade sem viv’alma, sem automóveis circulando, um corpo livre do diabo. Essas fotos são puras, não há retoque de photoshop ou de qualquer programa de edição de imagem. Foram feitas com uma câmera Canon G10 e apenas tiveram as cores tratadas pela Carol, lá da Cia de Foto. No total são quase 40 espaços vazios na cidade. Aqui publicamos apenas algumas delas.
   

Av. Sumaré

R. Augusta X Al. Tietê

Av. Pacaembu

Av. Nações Unidas

Ladeirão do Pacaembu - R. Desembargador Paulo Passalacqua
 
Av. Paulista - Túnel José Roberto Fanganiello Melhem


Túnel Pacaembu


31 de mar. de 2011

10 Anos de Sambaphoto no Armazem Piola

Rolou ontem, 30 de março de 2011, a exposiçào "10 Anos do Sambaphoto" no restaurante Armazem Piola, Vila Madalena, SP.
Com o patrocínio maravilhoso da cachaça Santo Grau, o restaurante foi 'exorcisado' pela fotografia paulistana a partir das 8h da noite em diante.
Caipirinhas, pizzas, cerveja e etc ajudaram a embalar a confraternizaçào em volta do aniversário do Sambaphoto, agencia especializada em fotografia brasileira.
Apareceram por lá Caio Reisewitz, Angelo Pastorello, Penna Prearo, Paulo Fridman, Cassio Vasconcellos, Rogério Assis, Maurício Piffer, Ivan Shupikov, Ali Karakas, Juvenal Pereira, Gabriel Boieras, Caio Ferrari, João Ávila, Sérgio De Divitiis, Alan Nielsen, Marcelo Arruda, Alexandre Wittboldt entre outros, recepcionados pela nossa amiga Juliane Bezerra sócia diretora do Sambaphoto e Fernando Costa Netto, idealizador da Mostra São Paulo de Fotografia e sócio do Armazem Piola.
Esta foi a segunda exposição que aconteceu no restaurante da Vila Madalena. A primeira rolou de 25 de janeiro a 15 de março. Teve curadoria de Bob Wolfenson com imagens dos anos 70 e 80 de Luis Toledo.
O espaço está pronto para receber, a cada 40 dias, uma nova exposição. Ou seja, comecinho de maio estaremos juntos novamente.

O que: Exposição 10 Anos de SambaPhoto
Quando: De 30 de março a 08 de maio
Onde: Armazem Piola, Rua Aspicuelta, 547. Tel. 11 4305 6539 / 4304 6539
Recado: Vai lá e experimente a melhor pizza de SP.









30 de mar. de 2011

Uma década da fotografia nacional

Aniversário do Sambaphoto é celebrado com exposição promovida pelo 
Armazém Piola e a cachaça Santo Grau


Banco de imagem especializado em fotografia brasileira, o SambaPhoto está completando dez anos e, para comemorar, o Armazém Piola e a cachaça Santo Grau apresentam a exposição "Com que foto eu vou pro Samba que você me convidou?". Inaugurado em 2001, o SambaPhoto nasceu com o objetivo de difundir a fotografia autoral no Brasil e promover internacionalmente a qualidade da produção nacional. As 16 imagens que compõem a mostra foram selecionadas a partir do material enviado pelos quase 200 fotógrafos associados, que se inspiraram no tema do evento e no aniversário. Entre os expositores estão grandes nomes como Cristiano Mascaro, Angelo Pastorello, Paulo Fridman, Ed Viggiani, Rogério Assis, Marcos Piffer, Gabriel Boieras, Alan Nielsen, Penna Prearo, Almir Bindilatti, Maurício Piffer, Marcelo Arruda, Adriana Zehbrauskas, Bebete Viégas e André Arruda. O coquetel de lançamento será no dia 30 de março e a exposição fica em cartaz até 8 de maio.


Exposição "Com que foto eu vou pro Samba que você me convidou?", em cartaz até 8 de maio

Coquetel de lançamento: 30 de março, de 19h às 23h

Local: Armazém Piola – rua Aspicuelta, 547

Tel.: (011) 4305-6539 

www.armazempiola.com.br

Pra Gringo Ver

Tuca Vieira que apresentou na Mostra SP o ensaio "Última Sessão", fotos da sessào derradeira do cine Gemini, está numa individual na 1500 Gallery, Nova York [anexo]. A exposição Berlinscapes abriu essa semana e é incrível. Os gringos estão com o olhar excelente da fotografia brasileira. 



Starting Wednesday, March 30, 1500 Gallery will be exhibiting Berlinscapes, new color photographs by Tuca Vieira, winner of the 2010 Premio Porto Seguro, the most important annual art photography prize in Brazil. 

 

Drawing on the formal rigor and architectural inspiration of the Düsseldorf School, Vieira creates his own distinctive style. Berlinscapes depicts functional architecture but in a nocturnal setting, with sensual lighting. One could describe it as a "tropicalization" of German photography's rigidity and formality - "Germany meets Brazil".  Made during Vieira's 2009 artist residency in Berlin, this body of work highlights the contrasts and juxtapositions of "old Berlin" and "new Berlin", revealing traces of not only divergent prosperity, but also the great battles for territorial and ideological conquest that caused it. If, on one hand, the physical presence of man escapes the viewfinder, on the other it is reinforced by clear evidence of man's effect on the landscape through monuments and markings, denoting conquests and circumscribing the course of history. From these fragments, the city of Berlin emerges in all its complexity.

 

Vieira is from Sao Paulo and from 2004-2009 worked as a reporter and photojournalist for the Brazilian newspaper Folha de São Paulo. Since 2002 Vieira has worked on personal projects relating to cityscapes, architecture and urbanism. His work is present in the collections of the Sao Paulo Museum of Art (Brazil), Itaú Cultural (Brazil), and the Kiyosato Museum of Photographic Arts (Japan), among others. For more information on Tuca Vieira please visit his page on 1500's website.

 

Berlinscapes will be on view at 1500 Gallery from March 30 - July 30, 2011. There will be a reception with the artist at 1500 Gallery on Wednesday, March 30, 6-8 pm, and Vieira will also be present at 1500 Gallery on the afternoon of Saturday, April 2. 1500 Gallery is located in New York City at 511 West 25th Street #607.

26 de mar. de 2011

Barack Obama por Lisa Jack em 1980


Lisa não era, e nunca foi, fotografa. Obama, na época ainda Barry, era só um estudante da Occidental College na Califórnia. O registro do encontro casual hoje se transformou em obra da arte.


Thomaz Farkas morre em SP com 86 anos



A vida de Farkas foi marcada pelo pioneirismo. Ele montou o laboratório fotográfico do Museu de Arte Moderna de São Paulo, com Geraldo de Barros, em 1950, e documentou a construção de Brasília. Mas, diferentemente de fotógrafos como Marcel Gautherot, que buscava as formas modernas dos projetos de Oscar Niemeyer e Lucio Costa, as imagens de Farkas em Brasília se tornaram célebres por retratarem as pessoas que chegavam à nova capital para comemorar sua inauguração com o presidente Juscelino Kubitschek.


Nas décadas de 1960 e 1970, o fotógrafo criou a Caravana Farkas de documentários sobre o Brasil, trabalhando como financiador, produtor ou diretor de fotografia em filmes de cineastas como Eduardo Escorel, Geraldo Sarno e Maurice Capovilla. Como documentarista, fez a série de quatro médias-metragens "Brasil verdade" (1968), sobre cangaço, samba, futebol e migração; "Coronel Delmiro Gouveia" (1978), sobre o pioneiro da industrialização; e "Jânio a 24 Quadros" (1981), sobre o presidente do Brasil.



14 de mar. de 2011

Entrevista com Armando Prado, "o Professor", no Olhave


"Obras de Richard Avedon, Irving Penn, que foram feitas por encomenda por agências de publicidade e revistas de moda e hoje são leiloadas como obras de arte atingindo preços altíssimos." (Armando Prado)

Veja a entrevista completa por Alexandre Belem aqui.


Armando Prado - Sao-Paulo-1977



Armando Prado -  Tóquio-1986



Armando Prado -  Electra-1992