A Mostra SP de Fotografia com o apoio da comunidade fotográfica de São Paulo, do comércio da Vila Madalena e dos habitantes do bairro, lança a campanha para a ação popular pelo tombamento da Vila Madalena. Uma iniciativa da sociedade civil em defesa do bairro que vem vem perdendo suas características para dar lugar a edifícios residenciais, comerciais e até shoppings centers. Isso ocorre, até onde sabemos, sem que haja qualquer projeto de impacto sobre o trânsito, sem nenhuma atitude para a preservação da memória de um cartão postal da cidade de São Paulo, atração turística nacional e internacional sem vocação para se transformar num bairro vertical. Esta ação popular tem como objetivo preservar e proteger a Vila Madalena, que faz parte da história de São Paulo, patrimônio histórico e artístico do Brasil. Essa é a plataforma desta 3a, edição da Mostra. Acompanhe por aqui a movimentação desta ideia. E em breve coloque o seu nome num dos livros que estarão à disposição da população num dos locais abaixo. Participe! Nós queremos tombar a Vila Madalena: Bares Posto 6, Patriarca, Salve Jorge, Armazém Piola, Jacaré Grill, Galeria Ímpar, Delices de Maya, Agá Presentes, Frida Trends, Japonique, Espaço Soma, Tag & Juice, Espaço Ophicina, Galeria Fass, restaurante Martin Fierro, lojas Fernanda Yamamoto, Ronaldo Fraga e UMA, Namidiacom Assessoria de Imprensa, restaurante Florinda, Back Gastrobar, restaurantes Banana Verde, AK, Rothko, Pira Grill e Adelaide, Fahrer Design, agências Subvert, EOU Mkt Direto, blog Árvore da Vila, Gesto Comunicação, agencias fotográficas Revelar Brasil e Sambaphoto, blog Olhavê, Atelier Carlos Motta, Centro Cultural da Vila Madalena, Bardot Hair Body & Soul, Carlos Motta Atelier, Edgard Scandurra e tantos outros. Abaixo nota publicada hoje, 21 /12 na Folha de S. Paulo.
Quarta-feira, Dezembro 21, 2011
NOVA CARA DA VILA - MÔNICA BERGAMO
FOLHA DE SP - 21/12/11
Quatro casas na rua Aspicuelta próximas à Girassol, na Vila Madalena, serão demolidas. Em uma
delas funciona a loja de Ronaldo Fraga. O arquiteto Luigi Fiocca, dono dos imóveis, conta que pensou
em fazer ali um minishopping, mas desistiu. "Temos o projeto de um prédio de escritórios, de
quatro andares, com um jardim público no térreo", diz. "Seguiremos a linha da nova arquitetura.
Estamos salvando o bairro. A tendência geral é de muitos prédios se formando."
TODOS PELA VILA
O projeto de um prédio na Aspicuelta deu vida ao Movimento pela Vila, que pede o tombamento
de uma parte do bairro. Quem coordena a ação é o fotógrafo e empresário Fernando Costa Netto,
organizador da Mostra SP de Fotografia. "A Vila não tem vocação para Itaim Bibi e a Aspicuelta não
pode virar a nova João Cachoeira [rua com muitas lojas e pequenos centros comerciais, além de
prédios de escritórios]."
ABAIXO-ASSINADO
Costa Netto diz que o movimento recolherá assinaturas em um abaixo-assinado. O músico Edgard
Scandurra, morador da Vila há 12 anos, e o arquiteto Carlos Motta, no bairro desde 1975, apoiam.
"Verticalizar não é somente derrubar o acervo cultural existente no bairro mais charmoso de SP.
É violentar um dos poucos espaços que ainda preservam uma memória arejada no sentido amplo,
cultural", diz Motta.
Quatro casas na rua Aspicuelta próximas à Girassol, na Vila Madalena, serão demolidas. Em uma
delas funciona a loja de Ronaldo Fraga. O arquiteto Luigi Fiocca, dono dos imóveis, conta que pensou
em fazer ali um minishopping, mas desistiu. "Temos o projeto de um prédio de escritórios, de
quatro andares, com um jardim público no térreo", diz. "Seguiremos a linha da nova arquitetura.
Estamos salvando o bairro. A tendência geral é de muitos prédios se formando."
TODOS PELA VILA
O projeto de um prédio na Aspicuelta deu vida ao Movimento pela Vila, que pede o tombamento
de uma parte do bairro. Quem coordena a ação é o fotógrafo e empresário Fernando Costa Netto,
organizador da Mostra SP de Fotografia. "A Vila não tem vocação para Itaim Bibi e a Aspicuelta não
pode virar a nova João Cachoeira [rua com muitas lojas e pequenos centros comerciais, além de
prédios de escritórios]."
ABAIXO-ASSINADO
Costa Netto diz que o movimento recolherá assinaturas em um abaixo-assinado. O músico Edgard
Scandurra, morador da Vila há 12 anos, e o arquiteto Carlos Motta, no bairro desde 1975, apoiam.
"Verticalizar não é somente derrubar o acervo cultural existente no bairro mais charmoso de SP.
É violentar um dos poucos espaços que ainda preservam uma memória arejada no sentido amplo,
cultural", diz Motta.
nao queremos verticalizar a vila madalena!
ResponderExcluirnao queremos "enfeiar" ainda mais sao paulo!
vamos preservar a vila madalena e mante-la do jeito q ela funciona para a cidade!
um bairro delicioso de se viver! como poucos que restam ainda em sao paulo...
sempre morei por la, na girassol, neste ultimo mes busquei outra casa em outro bairro pois o ytransito esta pessimo, a educação de quem passa por la também, bebados e arruaceiros. sem falar que estão demolindo tudo por la. nem vontade de ter uma das casinhas ( ou casonas ) lindas de la vale a pena agora.
ResponderExcluirluto pelo tombamento mas nao vou mais viver la. está um caos.
A Vila Madalena é um dos luigares de charme de São Paulo.Sou moradora há 12 anos e me encanto com eventos como "ARTISTAS DE PORTAS ABERTAS" , a boa MPB em bares lotados de paulistanos ,"adotados que sente´m-se pertencer ao bairro como a minha pessoa"e turistas do Brasil e do Mundo.Precisamos acabar com o caos dos transportes ....precisamos votar num futuro Prefeito que respeite e cuide de Sampa e do bairro.
ResponderExcluirÉ necessário preservar a tradicional Vila Madalena, bairro que sempre concentrou a cultura de gerações de grandes intelectuais e artistas.
ResponderExcluirPrecisamos de políticos competentes e dispostos a trabalhar por São Paulo e suas tradições.
Digo sim ao movimento pelas origens e não ao caos que vive a Vila hoje, perdendo a identidade e colocando em risco o que há de valor: educação, cultura e desprestígio civil.
Digo não ao descaso, ao trânsito e a essa governança péssima e destrutiva em que assistimos hoje.
São cobrados altos impostos ao município e são negadas a integridade do meio ambiente e como pessoa, é difícil até mesmo caminhar, respirar e curtir o bairro, devido as péssimas condições de calçadas e seu uso,transportes coletivos, que cortam a Vila com desrespeito sem estrutura básica para tal, além de ser rota alternativa de grande fluxo de automóveis e fretados, exploração imobiliária sem o mínimo de compromisso e respeito.
Que venham políticos de caráter e interesse ao frequentadores e moradores da Vila Madalena. Que possuem características próprias e inconfundíveis.
Vida a Vila Madalena.
Amo morar aqui, a rua Harmonia deveria ser um sentido só pois o cruzamento com a Purpurina gera acidentes e caos completo.
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