23 de dez. de 2011

A printer que é um bólido

Pousou de caminhão, subiu no braço mesmo e foi instalada no fundo infinito do estúdio na Girassol. É um jato de impressora. Última geração de printers para o mercado fotográfico, a qualidade das cópias da Canon ImagePrograf IPF 8300, equipamento que começa a ganhar o mercado, é impressionante. A agilidade, o tempo de impressão de cada imagem, também chamam a atenção. Uma foto 90cm x 60cm do Anderson Schneider, da exposição 'Brasília Concreta', acabou de sair. O que levaria aproximadamente 40 minutos na impressora do concorrente, na Canon saiu em menos de 8 minutos. É rápida, tem qualidade enorme e custo benefício. Informações técnicas no site oficial da ImagePrograf: www.canon.com.br/Produtos.aspx?s=3&pro=148


Ao lado, uma das fotonas da exposição do Anderson Schneider no Banana Verde.
Abaixo, Marcelo D'Alessio, Marcel Gallo e Vitor Marim, staff Canon, acompanhados de Pietro Ghiurghi e Armando Prado.

22 de dez. de 2011

Documento oitentista



Dos arquivos do meu brother Elisabetsky lá dos anos 80 principalmente, mas também dos 90, selecionamos entre 20 e 30 fotos que resgatam a calça jeans acima do umbigo, o corte da cabelo sobre as orelhas e outros modismos que já podemos assinar como ‘de época’. As fotos de Galisteu, Maitê Proença, Paulo Miklos, José Mojica Marins, JR Duran, Scandurra, Tiazinha, Roberto Freire, Rita Lee, Zé Simão, Xico Sá... serão expostas no restaurante Rothko, do chef  gente fina Diego Belda. As imagens que estão indo para a parede são todas polaroids originais, aquelas de acerto de quadro e luz que se fazia naquele tempo antes de uma session analógica. O Rotko fica na Rua Wisard, 88. Vale a pena também pelo cheeseburger, muito bom! Olha que programa legal. Abaixo José Mojica, um aperitivo.   FCN









MANIFESTO pelo tombamento da Vila Madalena.

Participe do movimento pela preservação do bairro
A Mostra SP de Fotografia com o apoio da comunidade fotográfica de São Paulo, do comércio da Vila Madalena e dos habitantes do bairro, lança a campanha para a ação popular pelo tombamento da Vila Madalena. Uma iniciativa da sociedade civil em defesa do bairro que vem vem perdendo suas características para dar lugar a edifícios residenciais, comerciais e até shoppings centers. Isso ocorre, até onde sabemos, sem que haja qualquer projeto de impacto sobre o trânsito, sem nenhuma atitude para a preservação da memória de um cartão postal da cidade de São Paulo, atração turística nacional e internacional sem vocação para se transformar num bairro vertical. Esta ação popular tem como objetivo preservar e proteger a Vila Madalena, que faz parte da história de São Paulo, patrimônio histórico e artístico do Brasil. Essa é a plataforma desta 3a, edição da Mostra. Acompanhe por aqui a movimentação desta ideia. E em breve coloque o seu nome num dos livros que estarão à disposição da população num dos locais abaixo. Participe! 
Nós queremos tombar a Vila Madalena: Bares Posto 6, Patriarca, Salve Jorge, Armazém Piola, Jacaré Grill, Galeria Ímpar, Delices de Maya, Agá Presentes, Frida Trends, Japonique, Espaço Soma, Tag & Juice, Espaço Ophicina, Galeria Fass, restaurante Martin Fierro, lojas Fernanda Yamamoto, Ronaldo Fraga e UMA, Namidiacom Assessoria de Imprensa, restaurante Florinda, Back Gastrobar, restaurantes Banana Verde, AK, Rothko, Pira Grill e Adelaide, Fahrer Design, agências Subvert, EOU Mkt Direto, blog Árvore da Vila, Gesto Comunicação, agencias fotográficas Revelar Brasil e Sambaphoto, blog Olhavê, Atelier Carlos Motta, Centro Cultural da Vila Madalena, Bardot Hair Body & Soul, Carlos Motta Atelier, Edgard Scandurra e tantos outros.  
Abaixo nota publicada hoje, 21 /12 na Folha de S. Paulo.


Quarta-feira, Dezembro 21, 2011


NOVA CARA DA VILA - MÔNICA BERGAMO

FOLHA DE SP - 21/12/11
Quatro casas na rua Aspicuelta próximas à Girassol, na Vila Madalena, serão demolidas. Em uma

delas funciona a loja de Ronaldo Fraga. O arquiteto Luigi Fiocca, dono dos imóveis, conta que pensou 
em fazer ali um minishopping, mas desistiu. "Temos o projeto de um prédio de escritórios, de 
quatro andares, com um jardim público no térreo", diz. "Seguiremos a linha da nova arquitetura. 
Estamos salvando o bairro. A tendência geral é de muitos prédios se formando."

TODOS PELA VILA
O projeto de um prédio na Aspicuelta deu vida ao Movimento pela Vila, que pede o tombamento

 de uma parte do bairro. Quem coordena a ação é o fotógrafo e empresário Fernando Costa Netto,
 organizador da Mostra SP de Fotografia. "A Vila não tem vocação para Itaim Bibi e a Aspicuelta não
 pode virar a nova João Cachoeira [rua com muitas lojas e pequenos centros comerciais, além de
 prédios de escritórios]."

ABAIXO-ASSINADO
Costa Netto diz que o movimento recolherá assinaturas em um abaixo-assinado. O músico Edgard

 Scandurra, morador da Vila há 12 anos, e o arquiteto Carlos Motta, no bairro desde 1975, apoiam.
 "Verticalizar não é somente derrubar o acervo cultural existente no bairro mais charmoso de SP. 
É violentar um dos poucos espaços que ainda preservam uma memória arejada no sentido amplo,
 cultural", diz Motta.

18 de dez. de 2011

João Bittar, 1951 - 2011




Difícil dizer qualquer coisa, apenas o vazio pela perda do gentleman da fotografia. Fica com Deus, João. Abaixo algumas imagens feitas por ele do metalúrgico Luis Inácio no final dos 70, início dos 80.



16 de dez. de 2011

Parabéns São Paulo!


Ali, debaixo do mesmo céu, 3 milhões se orgulham de terem a maior Parada Gay do Mundo. Ali, alguns levam porrada por serem o que outros não são e não aceitam que sejam. Intolerância. Ali não se pode beijar, abraçar ou andar de mãos dadas. Intolerância. Ali existe a guerra diária por não saber se passaremos ilesos a algum ataque. Ali, naquele barulho do vai e vem de milhões, existe o silêncio da impunidade, da intolerância, da intolerância, da intolerância... Ali, onde todas as nacionalidades se cruzam existe intolerância. Intolerance. Intoleranz. E impunidade.
Não se pode esquecer os rótulos que já mataram tantos, feriram muitos e ainda estão por aí, na espreita, esperando uma vítima qualquer. A história se repete. E a impunidade também.
Carlos Dadoorian, especial para a gente.




O projeto “Parabéns, São Paulo!” é composto por uma instalação com lambe-lambe. São aproximadamente 50 fotografias feitas a partir das imagens captadas por câmeras de vigilância e depoimentos das vítimas dos ataques homofóbicos na Av. Paulista e arredores. Também pelo "Oratório", filme com referências à intolerância contra os judeus e menção ao genocídio armênio de 1915 utilizando a música “Lullaby” de Avétissian Khatchatour. Também com cenas dos ataques na Av. Paulista; Duração de 3'39”. Realizado em dezembro de 2011. 

Na foto Pietro Ghiurghi e Dadoorian, que foi aprovar seus prints.

8 de dez. de 2011

Garapa estuda 'deslocar' a Vila Madalena.


Recentemente o Coletivo Garapa surpreendeu com o trabalho “Deslocamentos”, uma série  de fotonas coladas em pontos escolhidos da cidade. A partir de uma coordenada de origem e a 20km, 30km de um ponto de partida em linha reta a partir da coordenada de origem tal, por exemplo, descobrimos que veríamos uma linha de trem em Marsilac [acima] não fosse pelas construções obstruindo a paisagem. Ou que a -23 4416 - 46.6547 temos uma parede verde de Mata Atlântica lá longe na Cantareira. Num resumo visual o resultado desse trabalho são lambes bucólicos pregados em pontos nervosos da cidade, como a pilastra do Elevado Costa e Silva ou a parede do Viaduto Pacaembu.
A rapaziada do Garapa está preparando uma série Deslocamentos para Vila Madalena, trampo especial para a Mostra. Esta semana conversamos com o Leo Caobelli.

O COLETIVO.
Somos em 3: eu, Paulo Fehlauer e Rodrigo Marcondes, todos jornalistas. Em 2007 eu e o Rodrigo conhecemos o Paulo na Folha de São Paulo. Em muitas "reuniões" no Folhão [bar em frente ao prédio da Folha], nosso assunto principal girava em torno de como dar saída a todo material que produzíamos diariamente [em média 3 pautas por dia] e que emplacava uma ou duas imagens no jornal. Como o Paulo já tinha experiência com web desenvolvemos um site e fomos publicando histórias feitas para a Folha e também materiais que começamos a criar no tempo livre. Assim conseguimos criar o coletivo e conquistar espaço até dentro da redação. Nas eleições municipais de 2008 produzimos 2 especiais multimídia para o jornal. Em 2009 saímos da Folha e nos dedicamos ao nosso primeiro ensaio autoral, o Morar, sobre a desapropriação do edifício Mercúrio. A pouco retomamos essa história para entender como o fato ocorrido no início de 2009 tinha impactado a vida dos moradores e da região passados quase 3 anos depois.
         O NOME.
         O nome saiu numa dessas reuniões no Folhão. O Rodrigo mandou "Garapa" e fechamos na hora! Soava bem, era regional, brasileiro e gringo ia conseguir falar! Além de tudo, o suco da cana de açúcar era o primeiro passo pra dar origem a cachaça, companheira de todas as reuniões no Folhão.
         DESLOCAMENTOS.
         Idéia em coletivo é algo que não tem muita origem definida, elas vão surgindo em conversas, trabalhos, discussões... Lembro muito do Paulo falar que Marsilac parecia outra cidade depois de ter feito algumas pautas pra Folha. Gravando depoimentos para uma ONG voltamos ao mesmo bairro e fomos entendendo cada vez mais os limites da cidade... a semente da idéia estava lá, em gestação, quando a Sil, uma das sócias da Frida (http://www.frida.net.br/) nos chamou a atenção para um edital de intervenção na cidade. Redigimos o projeto pensando nessa cidade que se desconhece, nos limites de uma São Paulo enorme e no fato de habitarmos uma das maiores metrópoles do mundo, mas reduzirmos nosso cotidiano a 4 ou 5 bairros pelos quais circulamos. Queríamos que o centro de SP fosse um marco dessas distâncias deslocadas, paisagens desconhecidas, o projeto nasceu assim.
          PARA A MOSTRA.
         Para a Vila Madalena nossa idéia é de ampliar o horizonte. E se as construções que vemos na rua não estivessem no nosso campo visual, o que enxergaríamos? A idéia é dialogar com a densidade do bairro e seu passado de grande fazenda dividida entre 3 irmãs que hoje são bairros (Madalena, Beatriz e Leopoldina). Por morar na Vila tenho caminhado pensando não só em um muro bom, mas qual deles pode descortinar esse horizonte que buscamos. Por enquanto ainda estamos mapeando. 

6 de dez. de 2011

Vânia Toledo e o totó Yoda, em homenagem ao orelhudinho de Star Wars...

... Mestre da Ordem Jedi. Mas o tema aqui é outro.

Vânia irá expor pela primeira vez na Mostra SP de Fotografia. O trabalho selecionado por ela é uma série PB de detalhes da arquitetura da cidade, imagens inéditas. As fotos foram feitas durante uma caminhada a pé da Praça da Sé a República. Ou vice e versa. O local, provavelmente será o Salão Bardot, na rua Girassol, um galpão lindo que é a cara do bairro.


Nesta foto, em sua casa.

5 de dez. de 2011

Galeria Experiência e os rios da Vila Madalena


A meninada conceitual da Galeria Experiência está mapeando os rios da Vila Madalena. A partir da radiografia dessas veias enterradas pela urbanização a partir dos anos 40, o Experiência irá propor um trabalho para a edição 3 da Mostra. Armando Prado, Mônica Maia e eu conversamos com a Juliana, Davi e Daniel sobre o Coruja e o Verde, dois rios que correm por baixo do asfalto e que em dias de chuva de verão teimam em inundar a Girassol, a Medeiros de Albuquerque e outras ruas. Toda essa região foi construída sobre imensa bacia hidrográfica. É um ótimo debate do coletivo realizado em parceria com José Bueno do projeto Rios e Ruas.

3 de dez. de 2011

Carlos Moreira expõe na FASS.


Confirmada a estreia da Galeria FASS como ponto expositivo da terceira edição da Mostra SP. A curadoria é de Diógenes de Moura, cidadão de primeiríssima classe, sobre o trabalho do fotógrafo, professor e “laiqueiro” Carlos Moreira. Diógenes provavelmente debruçará sobre as fotografias PB feitas entre 1964 - 2004 do autor, um dos maiores representantes paulistanos da imagem. Estamos bastante orgulhosos.

Nesta foto, Diógenes de Moura [dir.] e Pablo di Giulio, sócio da FASS com sua mulher Mônica Vendramini.